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sábado, 27 de abril de 2013

Como se alimentar bem no dia a dia

Independente da profissão, da idade e do nível social; o ser humano é desafiado a trabalhar, estudar e de ter uma vidasocial se alimentando bem, apesar do pouco espaço de tempo que o indivíduo possa ter para preparar ou escolher suas refeições. Comer bem e melhor reflete diretamente na saúde e no bem estar do ser humano.

Em nível nutricional, a pessoa necessita ingerir carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, minerais, dentre outros nutrientes para manter o bom funcionamento de seu organismo, porém, pela falta de tempo ou condições nem sempre é possível consumir cada nutriente de maneira equilibrada.

Segundo pesquisa recente do CPH Health Solutions, 55% dos trabalhadores, principalmente os executivos, costumam consumir mais alimentos ricos em gorduras, consequentemente, 42% estão acima do peso, e somente 28% mantêm uma dieta de qualidade.

Os nutricionistas afirmam que, quando uma pessoa fica longo períodos sem comer, ela come além do necessário na refeição seguinte, sem selecionar os nutrientes com qualidade, gerando desperdício de comida na geração de energia que se armazena como gordura no corpo. Para melhorar a alimentação, é aconselhável buscar a orientação de um nutricionista para determinar os melhores nutrientes para os melhores horários, criando um cronograma personalizado.

Para ter um café da manhã melhor, os médicos aconselham a pessoa a arrumar a primeira refeição do dia na noite anterior, sendo necessário adicionar sucos naturais, pães e cereais integrais, com adição de ovo não frito e queijo branco. É aconselhável também evitar os fast foods e o excesso de comidas industrializadas, é melhor comer num self-service do que num fast food, porém, os nutricionistas enfatizam a escolha de saladas, legumes, cereais e proteínas.

Evite salgados fritos, risoles e quibes, dê preferências a lanches naturais. Como sobremesa escolha salada de frutas ou sorvete de frutas. Não é aconselhável beber junto com a refeição, mas substitua o refrigerante pelo suco natural ou a água. Durante o horário de trabalho mantenha uma garrafinha de água ao lado.

Segundo o Ministério da Saúde, 48,5% da população brasileira está acima do peso, e 15,8% está obesa. A obesidade é um risco para a saúde, principalmente, pelo altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e diabetes.

domingo, 14 de abril de 2013

Como se alimentar corretamente




O alimento é o combustível para o funcionamento do corpo e fornece os elementos para a regeneração de ossos e músculos, e para o perfeito funcionamento do sistema imunológico, ajudando na prevenção contra vírus e infecções.

A obesidade de grande parte da população se deve ao estilo de vida e, principalmente, aos maus hábitos alimentares: diretamente relacionados aos excessos e a má qualidade dos alimentos ingeridos.

A grande disponibilidade de comida processada, com muita gordura e sal, alimentos com excesso de energia (calorias) e a falta de nutrientes, vitaminas, minerais e fibras, fazem com que a alimentação não seja uma aliada para sua saúde. É sempre bom lembrar que os excessos de energia não são eliminados pelo organismo de forma que, se o nosso corpo não precisa da energia ingerida, o resultado é o armazenamento como gordura corporal.

O segredo de uma boa alimentação reside em consumir alimentos frescos e nutritivos e variados que sejam saborosos e forneçam a quantidade ideal de energia para o nosso dia-a-dia.

O importante é que você pode treinar seu paladar para gostar de comida saudável, de forma que seu apetite trabalhe a favor e não contra você.

Os benefícios de uma alimentação saudável e equilibrada são visíveis e sentidos por você em um curto prazo de tempo:

- Melhora na composição corporal;
- Sistema imunológico fortalecido;
- Bom do funcionamento do intestino;
- Bem-estar!

Comer corretamente não significa comer ou privar-se de alguns alimentos.

Se você não tiver patologias que o restrinjam de consumir alguns tipos de alimentos, você pode comer de tudo, porém em quantidades moderadas. O equilíbrio entre a sua ingestão alimentar e seu gasto calórico é que proporciona a manutenção, o aumento ou a diminuição de peso.

Dicas:

- Beba aproximadamente 2 litros de líquido durante o dia.
- Planeje suas refeições.
- Nunca adicione sal à comida já temperada.
- Asse, cozinhe no vapor ou grelhe... Não Frite!
- Reduza a ingestão de gordura.
- Não treine em jejum. Consuma, por exemplo, uma fruta antes do treino.
- Coma de 3 a 5 porções de vegetais e frutas diariamente.
- Alimente-se de forma moderada e coma de tudo.

Alimentação saudável não acontece por acaso. Você pode treinar seu paladar para gostar dealimentos saudáveis, assim seu apetite trabalhará a favor e não contra você.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Educação Alimentar: aprenda a comer bem

Educação alimentar

Muito se tem falado sobre reeducação alimentar, mas será que não caberia melhor educação alimentar ou educação nutricional? Reeducar significa tornar a educar e educação significa o ato de educar, processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano.

A educação alimentar compreende algo mais complexo, é um processo, ou seja, além da mudança de hábitos alimentares, existe o aprendizado do que é saudável, mantendo aspectos do indivíduo, é a construção do conhecimento, a vivência.

Para que cada um entenda e adquira bons hábitos alimentares e os transmita é necessário que a pessoa participe realmente do processo. Ela deve querer conhecer os alimentos, suas funções no corpo, sua importância, para entender o porque desses alimentos serem recomendados.

A alimentação não deve ser imposta como algo fixo, restrito, que gere sacrifícios. (Quer emagrecer de forma saudável, sem sacrifícios? Clique aqui!) Deve ser algo planejado conforme as preferências da pessoa e principalmente levando em conta, hábitos e costumes, respeitando aspectos culturais, tudo com muito bom senso, e claro com o equilíbrio nutricional necessário.

É muito importante que o educador respeite a individualidade da pessoa e conheça seus hábitos atuais, para que aos poucos introduza o que é necessário melhorar e incentive para que continue mantendo o que é bom, garantido assim uma boa nutrição.

Mudar hábitos não é tarefa fácil, mas é possível. É um processo de educação e deve ser encarado dessa maneira, com erros, acertos, deslizes, recaídas, etapas vencidas e tudo mais que será necessário nesse processo. Tudo em busca da saúde do corpo e da mente, e lembre-se tudo ao seu tempo!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Educação Nutricional





A estratégia envolve motivação: identificar e utilizar o motivo que despertará ao individuo vontade de mudar seu comportamento, é uma condição interna; envolve métodos e técnicas de ensino: método é o caminho, a técnica é a forma como percorrê-lo; envolve recursos materiais e humanos: todos os seres humanos podem aprender e podem mudar suas praticas alimentares se necessário, independente de idade, sexo ou condição social e cultural. Depende de como se transmitem as informações, os conceitos, ou seja, da estratégia de ensino utilizada.

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E LUDOPEDAGOGIA

“Educar é criar possibilidades para a produção ou construção do conhecimento pelo próprio indivíduo. Para que isso ocorra, a pessoa que transmite a mensagem (o facilitador) precisa respeitar a individualidade de cada participante e aproveitar suas vivências e experiências no ato de educar. Só assim é possível fazer a ponte entre os conhecimentos que o educando já adquiriu ao longo da vida e os conhecimentos técnicos e acadêmicos (BARROS et al, 2008)”.

Educação Nutricional é o meio que proporciona melhora na saúde dos indivíduos e um maior controle sobre a mesma, ocasionando assim promoção da saúde. Ela ocorre devido ações educativas com a finalidade de um maior conhecimento pela população sobre os alimentos e sobre os processos de alimentação desde a infância até a velhice, para adoção de um estilo de vida saudável.

Já é de conhecimento que uma alimentação saudável, completa, variada e com paladar agradável para os organismos desde a infância, previne as doenças crônicas não transmissíveis, e quando estas já existem ocorre um controle maior pelo individuo. São nos primeiros anos de vida que os hábitos alimentares são formados e estes vão ser levados para adolescência até a velhice, portanto a educação nutricional nesta fase da vida é de extrema importância.

Com base nesse conjunto de idéias, reconhece-se que a educação nutricional fundamenta-se como uma ação da nutrição aplicada, que orienta seus recursos em direção à aprendizagem, à adequação e à aceitação de hábitos alimentares saudáveis durante todo o ciclo de vida.

O programa de comunicação e reeducação alimentar são processos de ensino, treinamento e facilitação, pelos quais a população alvo é auxiliada a selecionar e implementar comportamento desejáveis de alimentação e estilo de vida. O nutricionista deve ser o decodificador da ciência da nutrição, deve estar capacitado a interpretar os avanços nesta área e traduzi-los em praticas alimentares que permitam a melhoria da alimentação de indivíduos e coletividades.

O profissional nutricionista como conselheiro nutricional assume o papel de educador, podendo cumprir assim o objetivo da educação nutricional, que é auxiliar indivíduos a estabelecer práticas e hábitos alimentares adequados às suas necessidades nutricionais específicas e também de acordo com os recursos alimentares locais e o padrão cultural do indivíduo, buscando a identificação de suas práticas alimentares de acordo com diferentes aspectos: psicológicos, socioeconômicos, educacionais e outros.

Para que a educação nutricional seja efetiva, faz-se necessário a elaboração de um planejamento de intervenção educativa em nutrição. Primeiramente devem ser identificados os problemas nutricionais da população que se quer atender, determinando as causas referentes a estes problemas, a fim de criar um diagnóstico educativo, permitindo a formulação de objetivos de modificação no comportamento, através de elaboração de mensagens e estratégias motivacionais e seleção dos multimeios a serem utilizados, de forma a utilizar uma linguagem de fácil entendimento a população. A partir deste ponto, deve-se organizar e implementar um programa, por meio da produção/disponibilização de materiais de apoio, treinamento de agentes de execução e da intervenção em si, buscando sempre avaliar se as estratégias utilizadas estão sendo eficazes no cumprimento dos objetivos inicialmente propostos e se estas satisfazem o público participante.

Como mediador/facilitador, o educador nutricional deve fornecer apoio emocional, assim como dados cognitivos e técnicas motivacionais que proporcionem a modificação de comportamento. A habilidade do educador nutricional, então, é de reconhecer e encontrar as necessidades específicas do indivíduo, e não somente prover informações técnicas.

Assim, a condição para que todos os preceitos nutricionais possam realmente vir a esclarecer e modificar comportamentos é a aplicação de educação nutricional adaptada ao estilo de vida do público-alvo, enfatizando a utilização da ludopedagogia, ou seja, de maneira interativa e dinâmica. A educação tem na ação concreta uma de suas principais bases, envolvendo atitudes e comportamentos que, repetindo-se e transformando-se no dia a dia, poderão vir a consolidar-se como prática socialmente aceita. Tal fator reflete a importância do trabalho dos profissionais nutricionistas enquanto educadores, a fim de estimular práticas alimentares e hábitos de vida saudáveis como forma de prevenção de doenças crônicas em longo prazo e otimizando a saúde da população.