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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Hora marcada para se alimentar


Que a alimentação é essencial para uma vida saudável e para o bom funcionamento do organismo não é novidade. Mesmo assim, os hábitos alimentares são deixados de lado, e a saúde, o bem-estar e o rendimento ficam comprometidos. Mesmo com uma rotina corrida é possível seguir uma dieta equilibrada e fracionada. Basta ter compromisso com a própria qualidade de vida.



O ideal é fazer seis refeições por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. O intervalo entre cada uma delas deve ser de aproximadamente três horas. “A alimentação é um fator tão fisiológico que, desde que nascemos, nos alimentamos nesse intervalo de tempo, como o que ocorre no aleitamento materno. Quando crescemos, isso deve ser mantido para que o metabolismo fique constante, sem que cheguemos às próximas refeições famintos”, explica Roberta Schein Bigio, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

O prato deve ser composto por alimentos variados, produzindo um efeito mais colorido. É necessário também providenciar diversas combinações. Esses pequenos cuidados na hora de escolher entre uma coisa ou outra são essenciais para trazer grande quantidade de nutrientes. As folhas verdes, por exemplo, têm vitamina C, e a cenoura, de cor laranja, tem beta-caroteno, que é o precursor da vitamina A.

“Pular refeições, um ou outro dia, não traz grandes conseqüências, pode apenas ocasionar tontura, fraqueza, mal-estar e dor no estômago. Entretanto, se a má alimentação e a falta das seis refeições diárias tornarem-se hábito, além de uma combinação inadequada ou insuficiente de nutrientes, poderão ocasionar problemas mais sérios, decorrentes das deficiências de algumas vitaminas e minerais, e o resultado poderá ser a queda de cabelo, unhas quebradiças, úlcera, gastrite”, entre outros problemas, alerta a nutricionista.

Importância de cada refeição

  • Café da manhã: Pode ser considerado a refeição mais importante, pois segue o maior intervalo de tempo em que ficamos sem nos alimentar desde a última refeição. Se a pessoa pular o café da manhã, pode sentir falta de energia para realizar atividades durante o dia e, além disso, a taxa de açúcar no sangue pode cair – é a chamada hipoglicemia.
  • Lanche da manhã (colação) e da tarde: Os lanches intermediários devem ser feitos para que a pessoa não sinta fome, nem exagere ao se alimentar no horário das principais refeições. Além disso, se o intervalo entre o café da manhã e o almoço for muito longo, há risco de ocorrer queda na taxa de açúcar do sangue, causando mal-estar no caso das pessoas que apresentam uma pré-disposição para hipoglicemia.
  • Almoço: É a refeição que consiste no maior consumo de grupos de alimentos nobres e variados: fontes de proteínas são do grupo dos construtores, como carnes e feijão; as de fibras, vitaminas e sais minerais, são do grupo de alimentos reguladores, como legumes, frutas e verduras. E os carboidratos, também chamados de grupo dos energéticos como arroz, batata, macarrão e milho. Com a dieta equilibrada no almoço, adquirimos energia para continuar as atividades e suprir parte das necessidades nutricionais diárias.
  • Jantar: Essa refeição possui a mesma importância das demais e se compara ao almoço. Recupera a energia que se gasta ao longo do dia, mas deve ser levado em consideração que, por ser a última refeição de maior “volume” do dia, é preciso ter cautela e evitar os abusos, pois logo você vai dormir, e a digestão deve ser facilitada com a escolha de preparações leves. A escolha pode até interferir na qualidade do sono.
  • Ceia: Como vai se passar um longo tempo sem alimentação, recomenda-se um lanche bem leve, como uma torrada, chá e frutas.

Cardápio ideal
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