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sexta-feira, 27 de maio de 2016

EDUCAÇÃO ALIMENTAR: APRENDA A COMER BEM

Muito se tem falado sobre reeducação alimentar, mas será que não caberia melhor educação alimentar ou educação nutricional? Reeducar significa tornar a educar e educação significa o ato de educar, processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano.

A educação alimentar compreende algo mais complexo, é um processo, ou seja, além da mudança de hábitos alimentares, existe o aprendizado do que é saudável, mantendo aspectos do indivíduo, é a construção do conhecimento, a vivência.


Para que cada um entenda e adquira bons hábitos alimentares e os transmita é necessário que a pessoa participe realmente do processo. Ela deve querer conhecer os alimentos, suas funções no corpo, sua importância, para entender o porque desses alimentos serem recomendados.

A alimentação não deve ser imposta como algo fixo, restrito, que gere sacrifícios. Deve ser algo planejado conforme as preferências da pessoa e principalmente levando em conta, hábitos e costumes, respeitando aspectos culturais, tudo com muito bom senso, e claro com o equilíbrio nutricional necessário.

É muito importante que o educador respeite a individualidade da pessoa e conheça seus hábitos atuais, para que aos poucos introduza o que é necessário melhorar e incentive para que continue mantendo o que é bom, garantido assim uma boa nutrição.

Mudar hábitos não é tarefa fácil, mas é possível. É um processo de educação e deve ser encarado dessa maneira, com erros, acertos, deslizes, recaídas, etapas vencidas e tudo mais que será necessário nesse processo. Tudo em busca da saúde do corpo e da mente, e lembre-se tudo ao seu tempo!

Educação alimentar

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Alimentação e qualidade de vida



A busca pela qualidade de vida e bem – estar é uma preocupação cada vez mais presente no conjunto da sociedade. No mesmo sentido, a qualidade de vida é crescentemente vista como expressão da felicidade, inclusive sob a perspectiva filosófica.

A incorporação da felicidade na avaliação do grau de desenvolvimento de um país é clamada, cada vez mais, por vozes ativas, altaneiras e numerosas.

Nutrição e qualidade de vida caminham juntas. A boa saúde é fundamental para o bem-estar e o desenvolvimento econômico e social sustentável. Não é possível deixar de considerar a alimentação como fator fundamental da saúde das pessoas. “Que a comida seja o teu alimento e o alimento o teu remédio” pregava Hipócrates – o Pai da Medicina – 400 anos antes de Cristo.

A alimentação correta, saudável, equilibrada e com suficiente aporte de calorias e nutrientes é essencial para o bem – estar e qualidade de vida. Boa alimentação conjugada com hábitos saudáveis, como a prática de atividade física, são fatores essenciais na promoção da saúde e prevenção de doenças.

Personalidades da grandiosidade de Josué de Castro e Herbert de Souza, o saudoso Betinho, alertaram, cada um a seu tempo, sobre os perversos efeitos da fome, infelizmente ainda presente.

De outro lado, hoje também somos levados a dedicar atenção para os negativos reflexos econômicos e sociais provocados pelo sobrepeso ou obesidade. No mundo corporativo já se vê o avanço em torno da adoção de programas de qualidade de vida, e a alimentação, é claro, tem foco especial.

É importante ter orientações que nos ajudem a lidar com o problema da obesidade. É preciso que todos sejam alertados dos riscos decorrentes da ingestão de alimentos e bebidas ricas em calorias, gorduras, sódio e açúcares. Gestos simples que envolve, por exemplo, reduzir o consumo de sal, comer mais frutas, verduras e grãos integrais, aliado com atividade física regular,representam efetivamente, conforme apontam estudos, uma grande e decisiva diferença quando buscamos o bem-estar.

Assim, cabe conclamar ações efetivas que levem ao alcance do bem-estar e qualidade de vida, em prol do ser humano, da sociedade e do país.
É preciso unir esforços para promover estilos de vida saudáveis, com respeito, inclusive, às dimensões culturais e regionais. Parcerias entre o setor público e privado são necessárias. Campanhas de educação alimentar devem corresponder a uma atitude de responsabilidade social, de ação inserida no contexto do desenvolvimento sustentável. A segurança alimentar e nutricional é preceito que deve nortear o desenvolvimento de tais ações.

O conceito de segurança alimentar e nutricional, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS , implica promover o direito de todos os cidadãos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade em quantidade suficiente.
 
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